sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mensagem e musica 'O sal da terra"

Mensagem da natureza

Não podemos ter paz, não podemos ter sustentabilidade – se não tivermos PAZ INTERIOR E SERENIDADE para isso. Por quê? Não observamos mais a cor do céu em uma tarde de Outono; o nascer do sol durante o verão, as gotas de orvalho nas folhas - pequenos prismas refletindo o sol! Não caminhamos mais descalços na terra para absorvermos a energia sutil da natureza que nos é dada de graça... Garoa no rosto! O cantar dos pássaros urbanos, por que não? Eles ainda existem, ou melhor, ainda RESITEM... Esquecemos-nos de observar e principalmente de “sentir” os detalhes que estão e, estarão sempre acontecendo ao nosso redor. Não temos mais “tempo” para isso... Perdemos o contacto com o sutil, com a natureza... Perdemos-nos dela e por conta disso – perdemos o contato com nós mesmos! Estamos cada vez mais sós, mais isolados... Sem brilho, sem energia e, sem “luz”. Perdemos o contato com nossos ancestrais, com nossa ancestralidade, com nossa essência e com a nossa origem. Perdemos-nos da vida... Para vida e para O VIVER. Sem futuro! Sem “um futuro” nos escondemos com Internet, MSN, telefone celular, e-mails, etc., etc. O excesso de informação – desinforma! Perdemos o contato humano... Perdemos o gosto do abraço. O olhar nos olhos, o toque, o cheiro. Não mais agradecemos... Não mais pedimos perdão. Não mais conquistamos! Sem agradecimentos, sem conquistas, sem pedidos de perdão, sem objetivos, o VAZIO. FRUSTAÇÃO & FUGAS.
Brincamos de gente grande, mas somos crianças presas em um cercadinho, encolhidas, escondidas e no fundo, com muito medo! Vivemos em nome da evolução e do crescimento (?) e, em nome de um materialismo absoluto, em que o que importa é: O QUE EU TENHO O QUE VOCÊ TEM, E, O QUE EU GANHO COM ISSO! Em nome do futuro, perdemos nossa localização “pessoal” tanto no tempo, como no espaço. Somos como pequenos pacotes de água e energia eletrônica – travestida de seres inteligentes... Acabando e destruindo o planeta, degradando a camada de ozônio, aumentando o efeito estufa com queimadas e desmatamentos, poluição de todos os tipos (imagináveis ou não) – tudo em nome do progresso, da evolução! EM NOME DA EVOLUÇÃO! Até que ponto tudo isso é verdadeiro? Se é que existe ALGUMA VERDADE em tudo isso, ou se existe VERDADE ABSOLUTA! Será que da maneira que estamos conduzindo tudo isso, manteremos nossa “semente cósmica” viva? E, se sim - por quantas mais gerações? Teremos um endereço – no futuro – para entregarmos nossa semente? Quem sabe: um LAR! Ou “lar”, é só um aspecto momentâneo, emocional e passageiro? Ou seremos encomendas celestiais, mas sem um endereço de entrega definido? Continuamos com nossa jornada de destruição pelo planeta.
Vivemos o hoje, o agora. Não pensamos sequer no amanhã! Não precisamos ir muito longe! Pode ser no próximo ano, ou no seguinte! Não estamos pensando de uma maneira natural e grandiosa, verdadeira... Se, estivermos realmente pensando - estamos pensando de uma maneira mínima, egoísta e individualista. Não estamos pensando em nossos filhos, nos nossos netos - da mesma maneira que nossos ancestrais pensavam em nós. Não herdamos deles, um mundo sem LUZ, sem água, sem mata, sem vida. Perdemos a referência da ordem natural das coisas da natureza. Ainda que alguns poucos de nós busquemos LUZ - a maioria ainda esta envolvida pela escuridão... Está na hora de parar. Está na hora de refletir, e, principalmente está na hora de Recomeçar.
Autor: Tarso Mugnai Marraccini                     E-mail: tmmarraccini@terra.com.br
O sal da TerraRoupa Nova



Anda, quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar
Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver
A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da Terra
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos
Tu que és do homem a maçã
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois
Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor
(O sal da Terra).

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